Saúde e hospital estão engajados na campanha de prevenção ao HIV

A Prefeitura de São Luiz Gonzaga, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), está engajada no movimento Dezembro Vermelho. Trata-se de mobilização nacional constituída em atividades relacionadas ao enfrentamento ao vírus do HIV/Aids em consonância com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). Proposta pelo Ministério da Saúde, a ação é desenvolvida de modo integrado em toda a administração pública, entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais.

Inseridos na mobilização, a Secretaria Municipal de Saúde/SAE e o Hospital São Luiz Gonzaga, firmaram parceria para realizar uma ação de educação continuada nestas quinta e sexta-feira, 5 e 6 de dezembro, com o tema: “indetectável, intransmissível. Juntos, compreendemos e defendemos a importância em   compartilhar conhecimentos, eliminar as barreiras de acesso à saúde, a criminalização e a marginalização.” Marcando a campanha, um espaço especialmente decorado para a iniciativa chama a atenção de quem passa pelo hospital.

Para o ano de 2024, a campanha traz como tema “HIV é sobre viver, conviver e respeitar. Teste e trate. Previna-se.” Dados globais apontam um total de 30,7 milhões de pessoas em tratamento. Ou seja, 77% das pessoas que vivem com HIV no mundo, em comparação com apenas 7,7 milhões que foram tratadas em 2010. Esse avanço no tratamento resultou em uma redução significativa nas mortes relacionadas à AIDS, com queda de 51% no mesmo período (UNAIDS, 2024).

No Brasil, o número de casos de infecção pelo HIV aumentou 17,2% (MS, 2023). No Rio Grande do Sul, esse aumento no período foi de 3%, ocupando o sexto de maior índice no país: 23,9 casos por 100 mil habitantes. O Estado também teve uma taxa de mortalidade de 7,3 mortes por Aids a cada 100 mil habitantes, conforme os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde e Secretaria Estadual da Saúde.

O Brasil lidera a resposta global há mais de 40 anos. Foi o primeiro País a oferecer tratamento de forma gratuita e disponibilizar uma variedade de estratégias e ferramentas de prevenção, diagnóstico e tratamento respeitando, incondicionalmente, a decisão de cada pessoa sobre seus corpos de acordo com as suas vidas. Com isso, o SUS mostra  e defende ao mundo que o caminho certo para promover a resposta ao HIV percorre o caminho dos direitos humanos, respeitando todas as pessoas.

Para as organizações nacionais e internacionais, compreender e realizar um trabalho conjunto com governos e sociedade civil torna possível garantir que todas as populações mais expostas à desigualdade sejam priorizadas na resposta ao HIV.