Prefeitura e entidades avaliam impactos locais das cheias

A Prefeitura de São Luiz Gonzaga sediou na tarde desta segunda-feira, dia 6, uma reunião com entidades representativas do Município para avaliar as consequências das enchentes que assolam o Estado na cidade. A conclusão foi de que a comunidade não sofreu impactos que justifiquem um decreto de situação de emergência ou outras medidas semelhantes.

Participaram da reunião o prefeito Sidney Brondani, o vice-prefeito Piti Werle, os secretários municipais de Obras, Marcus Vinícius do Prado, de Agricultura, Ivanir Coimbra, e de Ação Social, Nelvia Tavares, bem como representantes da Defesa Civil Municipal, Corpo de Bombeiros Militar, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Emater e sindicatos Rural e dos Trabalhadores Rurais de São Luiz Gonzaga.

“Temos hoje 336 municípios gaúchos em situação de emergência e estamos em uma condição muito mais tranquila. Não sentimos s efeitos imediatos desta tragédia toda, mas as consequências virão. Me refiro a redução da distribuição do ICMS e a estagnação econômica que deve afetar todos nós. Aqui teremos perdas em maior ou menor grau nas lavouras de soja, alfafa, produção leiteira e milho safrinha, entre outras culturas”, afirmou o prefeito Sidney Brondani.

A presidente do Sindicato Rural, Margareth Costa Beber, destacou que a perda com as chuvas na safra de soja será em média de 20 sacos por hectare além da queda na qualidade do produto final. Já o secretário municipal de Obras, Marcus Vinícius do Prado, afirmou que o setor trabalha em um cronograma de manutenção de estradas que foi muito afetado. “Nos últimos dez dias conseguimos trabalhar um dia e meio devido à chuva e excesso de umidade. Isso sem falar em estradas que já tinham passado por manutenção e terão de ser refeitas.”

A secretária municipal de Ação Social, Nelvia Tavares, destacou que não houve registro de pedidos de auxílio até o momento. “Mas estamos promovendo campanha com recebimento de doações no Centro Integrado da Cidadania (CIC) para auxiliar as regiões mais afetadas.”